A lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
São quatro ciclos no escuro deserto do céu
Quero um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor
Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul
A trajetória escapa o risco nu...
As nuvens queimam o céu matiz azul...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Na lua o lado escuro é sempre igual...
No espaço a solidão é tão normal...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul
Estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul
Sei que as vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?
O tesouro da música nacional
Hoje resolvi mudar, resolvi postar uma música nacional que eu conheço há muito tempo, mas que só fui conhecer o nome ontem. Uma prova de que o Brasil já produziu músicas boas, há um tempo que parece tão distante se for comparado às músicas nacionais feitas hoje, pagode, happy rock, e sertanejo universitário, que na minha opinião é música de corno. Isso pode até render um post mais tarde sobre como o sertanejo universitário é pobre de essência. Anyway, a música é do grupo Nenhum de Nós e se chama "O Astronauta de Mármore". Espero realmente que gostem, porque eu adorei. Essa é a música de qualidade, que é sem apelação e sem mulher fruta. É apenas talento. O que vem fazendo muita falta nos grupos musicais brasileiros ultimamente.
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