Música: questão de gosto ou de fama?

Vivemos num mundo de diversidades. Existe diversidade racial, religosa, sexual, cultural, entre outras. E pelo fato de tudo ser diferente, tudo tem uma cópia, melhor ou não. Inclusive na música. Temos tanta variedade de estilos musicais que fica até difícil você se tornar adepto de um. Rock, Pop, Sertanejo Universitário, Pagode, Rap, Funk, Eletrônica, Happy Rock, e até os estilos mais estranhos que você pode imaginar. O problema é que parece que quanto mais a diversidade de músicas aumenta, mais a qualidade delas cai. Eu por exemplo, sou adepto ao Rock n' Roll: Beatles, AC/DC, Guns n' Roses, Nirvana e por aí vai. São bandas que marcaram uma geração de fãs com suas canções e seus solos de guitarra. E seus fãs permanecem até hoje, embora hoje o rock não seja mais o rock que era na época deles. O que John Lennon diria ao ver a Restart no topo das paradas? O que Kurt Cobain faria ao ver multidões indo assistir um show do Fiuk? Eu me divirto imaginando :D As pessoas não sabem mais apreciar uma letra de música, não conseguem mais sentir que atrás daquela canção existem experiências pessoais traumáticas e desastrosas. As pessoas hoje só se importam com a aparência das pessoas que idolatram por motivos idiotas. Com aquela voz fofa e meiga, e com aquele refrão sem conteúdo algum que gruda na cabeça da gente. O Brasil de hoje não parece ser aquele Brasil que abrigou os mestres da música brasileira. Aqui não parece mais ser o lar de Cássia Eller, Cazuza, Renato Russo, Ana Carolina, Tim Maia, Caetano Veloso e Chico Buarque. Como será que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr foram se tornar Pelu, Pelanza, Thomas e Koba? Foi como eu disse, tudo tem uma cópia, melhor ou não.