Desde o início do ciclo antropocêntrico, os grandes nomes da Literatura vem tentando explicar o que é amor e principalmente o que é amar. Já dizia Camões em pleno Renascimento português:
"o amor é fogo que arde sem se ver, um contentamento descontente."A explicação para estes versos vieram séculos depois com Carlos Drummond de Andrade, que com o poema "Amar" nos mostra o que somos, qual a nossa função e para onde estamos indo. O ser humano vive para conhecer mais o mundo em que vive, reforçando seus laços com outros seres humanos, com a natureza e consigo mesmo. Para deixar de amar, o homem teria que negar a própria razão e com isso, o próprio homem.
Amar é inevitável. Quanto mais se conhece, mais se ama. Logo quanto mais se ama, mais humano se torna. O amor é o começo e o fim de todos nós, pois o mesmo amor que sonhamos quando jovens é o mesmo amor que agradecemos na velhice por termos encontrado. Tudo é amado, até mesmo a falta de amor. E nesse ponto, Drummond conclui o que foi dito por Camões:
Como pode nos corações humanos causar amizade, se tão contrário a si é o mesmo amor?
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