Sei que as vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?
O último primeiro pôster.
Postado por
gabriel simões
on segunda-feira, 28 de março de 2011
Marcadores:
Harry Potter
/
Comments: (0)
A gente percebe quando uma série marcou uma geração quando não precisa nem do próprio nome no pôster. 107 dias.
Intervalo, por favor!
É inacreditável. Até os debates políticos do passado eram melhores. Pareciam Programa do Ratinho õ/
Foi como o nosso professor de Geografia disse hoje, no passado as coisas eram levadas mais a sério. Tanto que o debate do ano passado Dilma x Serra x Marina Silva foi mais sobre quem era mais crente à Deus do que sobre quem seria melhor presidente da República. Se querem saber, isso era debate de verdade, esse vídeo aqui das eleições de 1989, Brasil emergindo do regime militar. Um clássico. Espero que gostem, seus malufistas, filhotes da ditadura!
Foi como o nosso professor de Geografia disse hoje, no passado as coisas eram levadas mais a sério. Tanto que o debate do ano passado Dilma x Serra x Marina Silva foi mais sobre quem era mais crente à Deus do que sobre quem seria melhor presidente da República. Se querem saber, isso era debate de verdade, esse vídeo aqui das eleições de 1989, Brasil emergindo do regime militar. Um clássico. Espero que gostem, seus malufistas, filhotes da ditadura!
Because heaven sends and heaven takes ♪
Droga, a música não tem clipe.
Porque a maioria das músicas boas não tem clipes? D:
E pensar que ficam desperdiçando tempo e dinheiro fazendo clipes ridículos com músicas mais ridículas ainda.
Mesmo sem clipes, existem músicas que não deixam de ser fodas, e quando eu digo fodas, são fodas mesmo. E essa música que eu vou postar, eu pessoalmente achei muito foda. Não só pela letra, mas também por ser muito hipnotizante, assim como a maioria das músicas daqui. Mesmo assim, é melhor ficar hipnotizado com uma música do The Killers do que ficar hipnotizado por uma música da Ke$ha, por exemplo, ela parece uma vadia loira, doida pra dar na maioria dos clipes. Fala sério. Nesses casos, o melhor seria ficar sem clipe nenhum u.u'
Porque a maioria das músicas boas não tem clipes? D:
E pensar que ficam desperdiçando tempo e dinheiro fazendo clipes ridículos com músicas mais ridículas ainda.
Mesmo sem clipes, existem músicas que não deixam de ser fodas, e quando eu digo fodas, são fodas mesmo. E essa música que eu vou postar, eu pessoalmente achei muito foda. Não só pela letra, mas também por ser muito hipnotizante, assim como a maioria das músicas daqui. Mesmo assim, é melhor ficar hipnotizado com uma música do The Killers do que ficar hipnotizado por uma música da Ke$ha, por exemplo, ela parece uma vadia loira, doida pra dar na maioria dos clipes. Fala sério. Nesses casos, o melhor seria ficar sem clipe nenhum u.u'
Sob O Cano De Um Revólver
Ela tem sua auréola e suas asas
Escondidas sob os olhos dele
Mas ela é um anjo com certeza
Ela só não consegue parar de contar mentiras
Mas é tarde demais para o amor dele
Já pega em uma armadilha
O beijo angelical dele foi uma piada
E ela não voltará
Porque o que o Paraíso dá e o Paraíso toma
Carros batendo na mente dele
O mantêm preso a um sonho
E somente ela pode libertá-lo
E então ele me diz
Mate-me agora
Mate-me agora
É, ela tem uma mente criminosa
Ele tem uma razão para rezar
A vida dele está sob o cano de um revólver
Ele tem que agüentar todo dia
Agora ele só quer acordar
É, só para provar que isso é um sonho
Porque ela é um anjo com certeza
Mas isso ainda está para ser visto
Porque o que o Paraíso dá e o Paraíso toma
Carros batendo na mente dele
O mantêm preso a um sonho
E somente ela pode libertá-lo
E então ele me diz
Mate-me agora
Mate-me agora
Estúpido nas ruas de Londres
James Dean na chuva
Sem ela, não é a mesma coisa
A mesma coisa, a mesma coisa, mas está tudo bem
Porque o que o Paraíso dá e o Paraíso toma
Carros batendo na mente dele
O mantêm preso a um sonho
E somente ela pode libertá-lo
E então ele me diz
Mate-me agora
Mate-me agora
De novo e de novo.
Rascunho #2
É estranho como as coisas ficam estampadas na sua cara e você nunca as percebeu sobre o próprio nariz, não é? E de repente, elas aparecem bem à sua frente, transparentes, e você se pergunta: porque eu nunca percebi isso antes?
Ultimamente eu tenho percebido coisas que eu nunca havia percebido antes. Coisas que somente eu sei, e coisas que ninguém, ou quase ninguém sabe. As coisas me incomodam, eu não aguento mais viver todo dia fazendo as mesmas coisas, olhando para as mesmas pessoas, fazendo as mesmas caras, e por aí vai. Coisas pequenas me incomodam de um tanto ultimamente, que a última coisa que você talvez queira fazer seria falar merda pra mim ou qualquer coisa que me incomode. Eu não sei, mas eu achava que eu tinha muito mais controle sobre mim do que eu descobri por essas semanas. A maioria das coisas que eu vejo me parecem artificiais e eu já não sei mais se vale a pena você viver um dia de cada vez sem planejar o futuro.
Me sinto cada vez mais frio e cada vez mais distante das pessoas, talvez seja pelo turbilhão de pensamentos que me prendem e me deixam flutuar pelo presente, talvez seja pelo fato de estarmos todos num inevitável processo de amadurecimento, talvez seja pelo fato do meu aniversário estar batendo à minha porta e eu não saber o que fazer, sem ver onde eu cresci e onde eu melhorei. Tudo parece escuro. Como se em cada esquina houvesse um dementador que me sugasse toda a felicidade.
E agora eu me pergunto que diabos foi me dar pra escrever isso, talvez poucas pessoas se interessem, mas eu me sinto mais leve toda vez que eu escrevo e mesmo que eu não tenha mais nenhum leitor, eu não pararia de escrever, porque pensando bem, se ninguém leria mesmo, eu poderia escrever o que eu quiser. E essa será a função dos meus "rascunhos". Textos que servem apenas para eu desabafar com meu blog e que não interessariam a nenhum leitor ou maldito poser. E por incrível que pareça, eu me sinto melhor escrevendo isso, caro leitor, ou apenas leitor nenhum.
Ultimamente eu tenho percebido coisas que eu nunca havia percebido antes. Coisas que somente eu sei, e coisas que ninguém, ou quase ninguém sabe. As coisas me incomodam, eu não aguento mais viver todo dia fazendo as mesmas coisas, olhando para as mesmas pessoas, fazendo as mesmas caras, e por aí vai. Coisas pequenas me incomodam de um tanto ultimamente, que a última coisa que você talvez queira fazer seria falar merda pra mim ou qualquer coisa que me incomode. Eu não sei, mas eu achava que eu tinha muito mais controle sobre mim do que eu descobri por essas semanas. A maioria das coisas que eu vejo me parecem artificiais e eu já não sei mais se vale a pena você viver um dia de cada vez sem planejar o futuro.
Me sinto cada vez mais frio e cada vez mais distante das pessoas, talvez seja pelo turbilhão de pensamentos que me prendem e me deixam flutuar pelo presente, talvez seja pelo fato de estarmos todos num inevitável processo de amadurecimento, talvez seja pelo fato do meu aniversário estar batendo à minha porta e eu não saber o que fazer, sem ver onde eu cresci e onde eu melhorei. Tudo parece escuro. Como se em cada esquina houvesse um dementador que me sugasse toda a felicidade.
E agora eu me pergunto que diabos foi me dar pra escrever isso, talvez poucas pessoas se interessem, mas eu me sinto mais leve toda vez que eu escrevo e mesmo que eu não tenha mais nenhum leitor, eu não pararia de escrever, porque pensando bem, se ninguém leria mesmo, eu poderia escrever o que eu quiser. E essa será a função dos meus "rascunhos". Textos que servem apenas para eu desabafar com meu blog e que não interessariam a nenhum leitor ou maldito poser. E por incrível que pareça, eu me sinto melhor escrevendo isso, caro leitor, ou apenas leitor nenhum.
Take my hand, we'll make it, I swear ♫
Embora tenha caído no gosto dos posers, que acham que Rock é só Bon Jovi, eu tenho que admitir que eu adoro as músicas dele. Bom, pelo menos as mais antigas. Sim, eu sou um velho rabugento. Fazer o quê, né?
Enfim, ultimamente eu viciei demais em uma música dele, e todo dia no intervalo das aulas estou eu sentado no canto da sala parecendo um autista ouvindo Living on a Prayer, mas fazer o quê, né? Velhos rabugentos são assim.
Independente do estilo, menos pagode, sertanejo e funk/rap/lixo, eu adoro aquele tipo de música que te conta uma história, acho tão criativo isso, parece mais real, sei lá.
E a música que eu vou postar é justamente a que me toca nos ouvidos a cada intervalo há três dias. Tem uma história muito boa, e uma letra que representa como era o Rock do tempo em que nós, os velhos rabugentos, passavam horas deitado em um sofá com uma vitrola do lado tocando o mesmo lado do disco por dias. A tradução está no vídeo, então você vai ter que vê-lo pra saber a letra. Ou não.
Enfim, ultimamente eu viciei demais em uma música dele, e todo dia no intervalo das aulas estou eu sentado no canto da sala parecendo um autista ouvindo Living on a Prayer, mas fazer o quê, né? Velhos rabugentos são assim.
Independente do estilo, menos pagode, sertanejo e funk/rap/lixo, eu adoro aquele tipo de música que te conta uma história, acho tão criativo isso, parece mais real, sei lá.
E a música que eu vou postar é justamente a que me toca nos ouvidos a cada intervalo há três dias. Tem uma história muito boa, e uma letra que representa como era o Rock do tempo em que nós, os velhos rabugentos, passavam horas deitado em um sofá com uma vitrola do lado tocando o mesmo lado do disco por dias. A tradução está no vídeo, então você vai ter que vê-lo pra saber a letra. Ou não.
Rascunho #1
Um ponto importante para viver com sabedoria está em encontrar a proporção certa entre a atenção que dedicamos ao presente e a que dedicamos ao futuro, para que um não estrague o outro. Muitos vivem por demais no presente: os levianos; outros, por demais no futuro: os medrosos e cheios de cuidados. É difícil alguém manter nisso a medida justa. Aqueles que, ansiando e esperando, vivem só no futuro, olhando sempre para a frente e correndo apressados ao encontro das coisas vindouras, como se só elas trouxessem a verdadeira felicidade, e que deixam enquanto isso escoar-se o presente, despercebido, sem gozá-lo, são, apesar do seu ar grave, comparáveis àqueles burros da Itália, cujo passo é acelerado por terem pendurado, num bastão preso à sua cabeça, um molho de feno, que portanto sempre veem bem à sua frente e esperam sempre alcançar. Ludibriam-se, sacrificando toda a existência, ao viver sempre só no intervalo - até que um dia morrem.
Em vez, portanto, de estarmos sempre e exclusivamente entretidos com os projetos e as preocupações com o futuro, ou de entregarmo-nos à nostalgia do passado, não deveríamos nunca nos esquecer de que só o presente é real e só ele é certo; enquanto o futuro quase sempre sai diferente do que pensamos; e também o passado foi diferente do que hoje parece ter sido; e de tal forma que ambos têm menos significado do que parece. Só o presente é real e verdadeiro: ele é o tempo de fato preenchido, só nele está a nossa existência. Por isso, deveríamos dar-lhe sempre uma boa acolhida, desfrutando conscientemente cada hora livre de adversidades imediatas, ou de dores; isto é, não turvá-lo com caras aborrecidas sobre esperanças frustradas no passado ou preocupações com o futuro. Porque é tolice afastar de si uma boa hora presente, ou estragá-la, voluntoriosamente, por desgosto com o que virá. Para desfrutar o presente, e portanto a vida toda, devemos sempre nos lembrar de que hoje só vem uma vez, e nunca mais. Mas nós imaginamos que ele volte amanhã; amanhã, entretanto, é outro dia, que também só vem uma vez. Nós nos esquecemos de que cada dia é uma parte integrante e, portanto, insubstituível da vida. Igualmente, apreciaríamos e gozaríamos o presente se, nos dias bons e saudáveis, tivéssemos sempre a consciência de como, nas horas de doença ou de tristeza, cada momento que passou sem dor nem privações nos aparece na lembrança como algo infinitamente invejável, como um paraíso perdido, como um amigo que não soubemos reconhecer.
Mas vamos vivendo nossos belos dias, sem percebê-los: só quando vêm os dias ruins é que desejamos que eles retornem. De cara aborrecida, deixamos passar mil horas serenas e agradáveis para depois, nos momentos turvos, suspirar por elas em vão. Em vez disso, deveríamos honrar cada momento aceitável do presente, mesmo o cotidiano, que agora deixamos transcorrer tão indiferentes e que talvez até empurramos impacientes, sempre lembrados de que, neste exato instante, ele se precipita naquela apoteose do passado, em que, daqui por diante, banhado pela luz do que é perene, fica guardado pela memória, para aparecer - quando um dia esta levantar a cortina, especialmente numa hora amarga, - como um objeto da nossa mais íntima saudade. (Arthur Schopenhaur, Aforismos para a Sabedoria na Vida)
Achei esse texto na minha apostila de Literatura. Resolvi postar.
Em vez, portanto, de estarmos sempre e exclusivamente entretidos com os projetos e as preocupações com o futuro, ou de entregarmo-nos à nostalgia do passado, não deveríamos nunca nos esquecer de que só o presente é real e só ele é certo; enquanto o futuro quase sempre sai diferente do que pensamos; e também o passado foi diferente do que hoje parece ter sido; e de tal forma que ambos têm menos significado do que parece. Só o presente é real e verdadeiro: ele é o tempo de fato preenchido, só nele está a nossa existência. Por isso, deveríamos dar-lhe sempre uma boa acolhida, desfrutando conscientemente cada hora livre de adversidades imediatas, ou de dores; isto é, não turvá-lo com caras aborrecidas sobre esperanças frustradas no passado ou preocupações com o futuro. Porque é tolice afastar de si uma boa hora presente, ou estragá-la, voluntoriosamente, por desgosto com o que virá. Para desfrutar o presente, e portanto a vida toda, devemos sempre nos lembrar de que hoje só vem uma vez, e nunca mais. Mas nós imaginamos que ele volte amanhã; amanhã, entretanto, é outro dia, que também só vem uma vez. Nós nos esquecemos de que cada dia é uma parte integrante e, portanto, insubstituível da vida. Igualmente, apreciaríamos e gozaríamos o presente se, nos dias bons e saudáveis, tivéssemos sempre a consciência de como, nas horas de doença ou de tristeza, cada momento que passou sem dor nem privações nos aparece na lembrança como algo infinitamente invejável, como um paraíso perdido, como um amigo que não soubemos reconhecer.
Mas vamos vivendo nossos belos dias, sem percebê-los: só quando vêm os dias ruins é que desejamos que eles retornem. De cara aborrecida, deixamos passar mil horas serenas e agradáveis para depois, nos momentos turvos, suspirar por elas em vão. Em vez disso, deveríamos honrar cada momento aceitável do presente, mesmo o cotidiano, que agora deixamos transcorrer tão indiferentes e que talvez até empurramos impacientes, sempre lembrados de que, neste exato instante, ele se precipita naquela apoteose do passado, em que, daqui por diante, banhado pela luz do que é perene, fica guardado pela memória, para aparecer - quando um dia esta levantar a cortina, especialmente numa hora amarga, - como um objeto da nossa mais íntima saudade. (Arthur Schopenhaur, Aforismos para a Sabedoria na Vida)
Achei esse texto na minha apostila de Literatura. Resolvi postar.
All the lonely people, where do they all come from?
Hoje eu presenciei uma cena um tanto quanto bizarra. Eu dou aulas particulares, caso não saiba, e na maioria das vezes eu vou de bicicleta. Hoje, enquanto estava voltando, o pedal direito da bicicleta simplesmente caiu e eu tive que voltar pra casa empurrando a bicicleta. (aê õ/)
Mas teve uma coisa que me chamou muito a atenção. Enquanto voltava super feliz empurrando aquela joça (aê \õ), eu passei na frente de uma casa meio antiga, com aqueles portões que você abre puxando uma manivela de metal, que normalmente se tranca com um cadeado. Atrás desse portão, havia uma senhora de mais ou menos uns 70 anos, ela estava sentada numa cadeira de balanço olhando o movimento na rua. No teto da varanda estavam mais ou menos umas cinco gaiolas com mais ou menos 5 aves, uma em cada gaiola, e elas eram coloridas, uma era azul, outra era vermelha com amarelo, e as outras eram verdes com laranja.
Essa senhora conversava com um papagaio que estava sobre o vaso de uma samambaia, conversava rapidamente e parecia muito entusiasmada conversando com o pássaro. E só quando eu parei do outro lado da rua pra observar eu notei que todas as aves que estavam dentro das gaiolas eram feitas de barro e, para meu espanto, inclusive o papagaio que ela conversava não era nada mais do que argila pintada e posta sobre uma samambaia. E eu me perguntei se aquela senhora sabia que os papagaio não era real e muito menos as outras que estavam dentro das gaiolas fartas de alpiste e água fresca, será que ela não sabia que nem o papagaio ouviria suas lamentações e suas histórias?
Voltei para a casa com aquilo na cabeça, e me veio uma coisa que meu professor de literatura disse há algum tempo:
Depois de um certo tempo que eu pensei sobre o assunto, eu finalmente me dei conta de que as pessoas são mais estranhas do que aparentam, e que pessoas solitárias as vezes não são tão solitárias assim. E aí eu me lembrei de uma música dos Beatles que parece te levar a um resultado semelhante ao que cheguei. A música se chama "Eleanor Rigby" e também deve ser conhecida por alguns leitores em especial. Tem uma letra enigmática e muito estranha, mas desde quando o estranho significa ruim? Espero que gostem. Como é de costume, a tradução segue abaixo.
Mas teve uma coisa que me chamou muito a atenção. Enquanto voltava super feliz empurrando aquela joça (aê \õ), eu passei na frente de uma casa meio antiga, com aqueles portões que você abre puxando uma manivela de metal, que normalmente se tranca com um cadeado. Atrás desse portão, havia uma senhora de mais ou menos uns 70 anos, ela estava sentada numa cadeira de balanço olhando o movimento na rua. No teto da varanda estavam mais ou menos umas cinco gaiolas com mais ou menos 5 aves, uma em cada gaiola, e elas eram coloridas, uma era azul, outra era vermelha com amarelo, e as outras eram verdes com laranja.
Essa senhora conversava com um papagaio que estava sobre o vaso de uma samambaia, conversava rapidamente e parecia muito entusiasmada conversando com o pássaro. E só quando eu parei do outro lado da rua pra observar eu notei que todas as aves que estavam dentro das gaiolas eram feitas de barro e, para meu espanto, inclusive o papagaio que ela conversava não era nada mais do que argila pintada e posta sobre uma samambaia. E eu me perguntei se aquela senhora sabia que os papagaio não era real e muito menos as outras que estavam dentro das gaiolas fartas de alpiste e água fresca, será que ela não sabia que nem o papagaio ouviria suas lamentações e suas histórias?
Voltei para a casa com aquilo na cabeça, e me veio uma coisa que meu professor de literatura disse há algum tempo:
No mundo existem pessoas que vão muito além de tudo que consideramos normal, de tudo que pode ser diferente no mundo. Existem pessoas que se trancam em seu próprio mundo e se esquecem totalmente do mundo fora das barreiras criadas por ela própria. Pessoas que vivem como simples parasitas pelo mundo e pessoas que fazem do mundo a sua vida.Estranho isso não? Talvez. E aí eu me lembrei de uma história que ele contou. A história de uma mulher que morava no Rio de Janeiro e que recebia diversas cartas anônimas todos os dias. Cartas que a elogiavam e a pediam em namoro, cartas confidenciais e cartas ameaçadoras. Cartas escritas por seus melhores amigos mas que insistiam em chegar à ela sem o endereço do remetente. E a história se prossegue dessa forma. Até que no fim nós descobrimos que as cartas que ela recebia pela manhã eram as cartas que ela mesmo escrevia no dia anterior e colocara na caixa de correios. E ela recebia essas diferentes cartas todas as manhãs e pensava que eram de seus amigos. E ela vivia feliz desse jeito. Estranho isso não?
Depois de um certo tempo que eu pensei sobre o assunto, eu finalmente me dei conta de que as pessoas são mais estranhas do que aparentam, e que pessoas solitárias as vezes não são tão solitárias assim. E aí eu me lembrei de uma música dos Beatles que parece te levar a um resultado semelhante ao que cheguei. A música se chama "Eleanor Rigby" e também deve ser conhecida por alguns leitores em especial. Tem uma letra enigmática e muito estranha, mas desde quando o estranho significa ruim? Espero que gostem. Como é de costume, a tradução segue abaixo.
Eleanor Rigby ~ The Beatles
Ah, olha para todas as pessoas solitárias!
Ah, olhe para todas as pessoas solitárias!
Eleanor Rigby, apanha o arroz na igreja
Onde um casamento aconteceu
Vive em um sonho
Espera na janela
Vestindo um rosto que ela guarda num jarro perto da porta
Para quem é?
Todas as pessoas solitárias
De onde todas elas vêm?
Todas as pessoas solitárias
A que lugar todas elas pertencem?
Padre McKenzie, escrevendo as palavras de um sermão
Que ninguém vai ouvir
Ninguém chega perto
Olhe para ele trabalhando, remendando sua meias à noite
Quando não há ninguém lá
O que é importante para ele
Todas as pessoas solitárias
De onde todas elas vêm?
Todas as pessoas solitárias
A que lugar todas elas pertencem?
Ah, olhe para todas as pessoas solitárias!
Ah, olhe para todas as pessoas solitárias!
Eleanor Rigby morreu na igreja
E foi enterrada junto com seu nome
Ninguém veio
Padre McKenzie limpando a sujeira de suas mãos
Enquanto caminha do sepulcro
Ninguém foi salvo
Todas as pessoas solitárias
De onde todas elas vêm?
Todas as pessoas solitárias
A que lugar todas elas pertencem?
Corta presunto, corta salame...
Enquanto o meu próximo post não sai, fiquem com esses dois vídeos desses caras que eu acho extremamente criativos. É difícil encontrar tanta criatividade assim esses dias. Eu adoro o Programa do Jô. Aliás, é um dos meus programas favoritos da Globo. Só perde pra Altas Horas e Tv Globinho. Enfim, espero que gostem tanto quanto eu gostei!
Parte 1:
Parte 2:
Parte 1:
Parte 2:
Turn around, bright eyes ♪
Atenção: Música extremamente viciante!
Bom, não é nenhuma novidade que músicas antigas são as melhores. Por motivos que eu já expliquei aqui. Mas essa música está entre as melhores músicas boas que eu já ouvi. Além de uma letra surreal, essa música tem uma melodia que te envolve e te faz ouví-la por horas seguidas, como aconteceu comigo. O problema é que canções assim são copiadas por Glee, que tiram todo o crédito dos cantores originais além de acabarem com a música com suas vozes de robô, fazendo a cabeça de gurias retardadas que acham que eles quem comporam esses clássicos. Mas isso é assunto pra outro post. Confiram a música e a tradução logo abaixo!
Bom, não é nenhuma novidade que músicas antigas são as melhores. Por motivos que eu já expliquei aqui. Mas essa música está entre as melhores músicas boas que eu já ouvi. Além de uma letra surreal, essa música tem uma melodia que te envolve e te faz ouví-la por horas seguidas, como aconteceu comigo. O problema é que canções assim são copiadas por Glee, que tiram todo o crédito dos cantores originais além de acabarem com a música com suas vozes de robô, fazendo a cabeça de gurias retardadas que acham que eles quem comporam esses clássicos. Mas isso é assunto pra outro post. Confiram a música e a tradução logo abaixo!
Eclipse Total do Coração
Bonnie Tyler
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouquinho solitária e
você nunca está voltando
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouco cansado de
ouvir o som das minhas lágrimas
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouco nervoso que
o melhor de todos os anos se passaram
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouquinho apavorada e
Então eu vejo o olhar em seus olhos
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouco agitado e eu
sonho de algo selvagem
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouquinho desamparada e
Estou deitado como uma criança em seus braços
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouco irritado e eu
sei que tenho que sair e chorar
(Vire-se)
De vez em quando, eu fico um pouquinho apavorada, mas
Então eu vejo o olhar em seus olhos
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
E eu preciso de você agora, e eu preciso de você mais do que
sempre
E se você apenas me segurar apertado, nós estaremos segurando
para sempre
E nós estaremos apenas fazendo o certo nunca, porque nós nunca vamos estar errados juntos
Nós podemos levá-la ao fim da linha
Seu amor é como uma sombra em mim o tempo todo (todos os
do tempo)
Eu não sei o que fazer e estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você hoje à noite
O sempre vai começar hoje à noite
O sempre vai começar hoje à noite
Era uma vez, eu estava caindo no amor
Mas agora, estou apenas caindo aos pedaços
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração
Era uma vez, havia luz na minha vida
Mas agora existe apenas amor na escuridão
Nada que eu possa dizer
Um eclipse total do coração
(Vire-se, olhos brilhantes)
(Vire-se, olhos brilhantes)
(Vire-se)
Cada agora e então, eu sei que você nunca será o garoto que você
sempre quis ser
(Vire-se)
Mas de vez em quando, eu sei que você vai ser sempre o
único garoto que me queria do jeito que eu sou
(Vire-se)
Cada agora e então, eu sei que não há ninguém no
universo tão mágico e maravilhoso como você
(Vire-se)
Cada agora e então, eu sei que não há nada melhor,
não há nada que eu não faria
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
(Vire-se, olhos brilhantes)
De vez em quando, eu desabo
E eu preciso de você agora, e eu preciso de você mais do que
sempre
E se você apenas me segurar apertado, nós estaremos segurando
para sempre
E nós estaremos apenas fazendo o certo nunca, porque nós nunca vamos estar errados juntos
Nós podemos levá-la ao fim da linha
Seu amor é como uma sombra em mim o tempo todo (todos os
do tempo)
Eu não sei o que fazer e estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você hoje à noite
O sempre vai começar hoje à noite
Osempre vai começar hoje à noite
Era uma vez, eu estava caindo no amor
Mas agora, estou apenas caindo aos pedaços
Nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração
Era uma vez, havia luz na minha vida
Mas agora existe apenas amor na escuridão
Nada que eu possa dizer
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
(Vire-se, olhos brilhantes)
(Vire-se, olhos brilhantes)
(Vire-se)
Adolescência vazia
O pai da minha amiga Sidy é o nosso professor de química. Ele é um ótimo professor e nos ensina coisas que vão muito além de química. Ele viveu numa época que eu particularmente venero. Os anos dourados ou mais conhecidos anos 80. E faz questão de jogar isso na nossa cara. Me dá vontade de ter uma penseira só pra ver as memórias dele desse época. Eu tenho também um tio que cresceu dentro da Galeria do Rock! Alguém tem noção disso? - poucos, é claro.
Enfim, ontem a gente teve aula de química e o professor começou a explicar um filme que vimos um dia antes, sobre os cientistas mais fodas de todos. E conversa vai, conversa vem, e ele acabou dizendo que nós somos a pior geração das que já existiram. Errado? Claro que não!
Na época dele, o grupo de amigos dele se sentavam toda noite numa mureta e ficavam conversando madrugada adentro, discutindo sobre tudo, aproveitando cada momento da juventude deles que não tardou a ir embora e deixou em seu lugar as memórias mais belas de uma época mais bela ainda. Do jeito que ele falou, parecia que nada podia ser melhor do que aquilo, e nada é. Eu só lamento o resto do pessoal da minha sala não ter compreendido isso. E isso me fez sentir como se mais uma vez eu tivesse vergonha de viver essa época. Os jovens de hoje experimentam de tudo mais cedo e acabam deixando os próprios tropeços guiarem ele por essa vida. Com 15 anos, a maioria do pessoal da minha sala não sabe o que é sentar e conversar, fortalecer uma amizade que vale também para os momentos sóbrios e ver a vida passar e o tempo deixando tudo na nossa mão. Não sabem reconhecer o olhar falso de alguém pelo MSN, porque eu concordo com meu professor, são só palavras digitadas. Você acha que sabe o que a pessoa do outro lado da tela está fazendo? Hoje não existe mais a conversa cara a cara, olho no olho. A confiança se tornou mais comum do que o amor. A amizade então? Nem sabemos mais onde está. Mas eu sei onde a minha amizade está. Minha amizade está em diversas formas. Em forma de fotos, em forma de cartas, em forma de risadas e em forma de olhares. Minha amizade é meu maior tesouro. E me entristece muito ver o que pra mim é tudo ser tão vulgarizado hoje por pessoas que não dão valor ao próprio órgão genital que infelizmente carrega entre as pernas. São pessoas fúteis, que adoram pegar Herpes se esfregando numa piscina, que adoram andar até o fim da noite pela avenida com sua latinha de cerveja ouvindo seus pagodes e pagando suas prostitutas, ir na balada, vomitar fora da privada e sair beijando qualquer um. Não têm amor próprio, não têm ao menos alguém para chamar de amigo verdadeiro. São pessoas que vagam pelo mundo com sua adolescência vazia e não acrescentam nada de bom. Eu, ao contrário, sinto que meus 15 anos que já se vão foram tão bem vividos quanto qualquer 16 que virá. E você?
São as águas de março fechando o verão.
E finalmente fevereiro se foi. Porque o menor mês do ano demora tanto pra passar? Sério, odeio fevereiro. Também odeio março, só que esse mês tem feriado semana que vem! E adivinha quem vai passar o "falso carnaval" em casa estudando? Acredite, é melhor ficar em casa do que sair pra morrer na mão de pagodeiros estupradores da cidade u.u
Mas enfim, acho que foi fevereiro que me deixou nessa onda de falta de inspiração. Só de saber que passamos do segundo mês eu já fico tranquilo, afinal, meu aniversário está chegando! ô/
O ruim de março, na minha opinião, é que é só mais um mês comum na minha vida. Nada aconteceu em março. Mas esse ano vai acontecer uma coisa muito legal em março. Eu vou pra São Paulo! Embora eu odeie aquela cidade. Mas quem sabe dessa vez eu mude minha opinião?
Ah, não tem nada mais pra falar de março. Então vou usar minhas habilidades como pai de santo pare prever o que acontecerá em março esse ano em Araçatuba, o inferno que eu moro. (mais informações: Araçatuba - Desciclopédia)
Esse mês choverá muito, mas também fará muito calor. Crateras do tamanho de vacas se abrirão no asfalto e mendigos se revoltarão por causa da má qualidade da sopa. Ok, aí eu viajei demais.
O que eu realmente espero pra vocês e pra mim deste mês de março é a mesma coisa que Tom Jobim deseja: a promessa de vida no teu coração. E cuidado com o carnaval viu gente?